RELEITURA: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DO TEMPO DA VOVÓ


RELEITURA DA POSTAGEM 

BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS DO TEMPO DA VOVÓ


Ao pratica de estágio me oportunizou confrontar as teorias aprendidas no curso com a realidade vivida na sala de aula, num processo dinâmico e contínuo de ação-reflexão. Uma das questões que me levaram a reflexão, é a importância e a cultura do brincar esquecidos no cotidiano escolar.
Segundo Vygotsky (1998), o brinquedo tem uma relação intrínseca com o desenvolvimento infantil. A ação de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, facilitando a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre o brincar e aprendizagem principalmente na idade pré-escolar. Piaget (1978) e Kishimoto apud Wallon (2002) também ressaltam em suas pesquisas a importância da ludicidade na infância, onde consideram que esta tem um papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento como a maturidade na aprendizagem. Kishimoto (2000), faz relação das brincadeiras tradicionais ao folclore, brincadeiras adaptada popularmente, que expressam a cultura popular.
Muitas vezes, o professor não tem a consciência da importância da ludicidade, e acaba por associa-las à  tempo ocioso, ao não fazer nada, ao apenas brincar por brincar.  Para Fortuna (2003), é importante que o educador insira o brincar em um projeto educativo, com objetivos e metodologia definidos, o que supõe ter consciência da importância de sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem das crianças.
Em seu artigo “Vida e Morte do Brincar” publicado no livro Escola e Sala de Aula - Mitos e Ritos: um Olhar pelo Avesso do Avesso (p.47,2003), Fortuna afirma que o brincar está morrendo, diante de que hoje a maioria das crianças criam uma grande competição por quantidade e qualidade dos brinquedos, esquecendo-se das brincadeiras, aquelas que não se necessitam brinquedos mirabolantes, caros ou  de grande tecnologia. Ressalto ainda a difusão dos aparelhos eletrônicos, que nos tempos atuais , apuram o esquecimento do brincar na infância, tornando mais responsável ainda o resgate das brincadeiras antigas na educação infantil.



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