AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

DIFERENTES ENFOQUES SOBRE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

Lendo o texto proposto na interdisciplina de linguagem e educação ,  AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM, de Samanta Demétrio da Silva (2010), pude compreender  as principais teorias de aquisição da linguagem, as quais serviram como subsidio para elaboração de um MAPA CONCEITUAL com ideias-chave sobre essa temática.

Com o texto, destaco também, alguns aspectos, os quais considerei importantes sobre as teorias estudas.

SKINNER  (behaviorista) -apresenta a aquisição da linguagem como um processo passivo de imitação da fala dos adultos, mais o esforço positivo quando existe acerto e de esforço negativo quando há erro. O ambiente tem papel fundamental, pois a criança não desenvolve a linguagem por ela mesma, necessitando assim de fatores externos para que esse desenvolvimento aconteça.

CHOMSKY - apresenta a aquisição da linguagem como um elementos básicos dos pressupostos inatos cuja ideia gira em torno de que  os seres humanos são dotados, desde o seu nascimento, de uma disposição inata, específica para a linguagem, denominada Gramática universal, conjunto de restrições linguísticas capazes de determinar as formas que a língua humana pode se manifestar, guia a aquisição da  língua pela criança através da interação com o ambiente linguístico. Tal mecanismo explica a capacidade da criança em adquirir uma língua complexa tão rapidamente.

VYGOTSKY- apresenta o desenvolvimento da linguagem e a sua relação com o pensamento, definem que a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo são processos construídos culturalmente, fundados sócio-historicamente e não apenas influenciado pelo contexto cultural. Vygotsky define a base da aquisição e do desenvolvimento da linguagem  como sendo mais social e cultural do que individual e biológica, diferente da visão cognitivista e construtivista que propôs Piaget.

 A aquisição e o desenvolvimento da linguagem podem então ser vistos como aquisição de um sistema representativo que se da através de signos que são construídos culturalmente e capazes de transformar as funções elementares de origem biológica - processos psicológicos - do sujeito e funções superiores - de origem sociocultural - a medida em que vai se apropriando de instrumentos culturais.