ESCOLAS GAIOLAS E ESCOLAS ASAS


Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.




https://www.youtube.com/watch?v=z6_aLe3vF_A 

A interdisciplina de Seminário Integrador IV, nos levou a refletir sobre ESCOLAS GAIOLAS E ESCOLAS ASAS.
Assistindo a palestra de Rubem Alves no youtube, compreendi que o texto aborda a construção do conhecimento através de um novo modelo de educação que utilize a sociedade como parceira e mude a visão do professor enquanto mero instrumento de repasse de informação sendo debatido qual o verdadeiro papel do professor na sala de aula .
Tem uma grande importância significativa para o aprimoramento e evolução da própria sociedade nos levando a analisar o comportamento do docente na atualidade e as mudanças de paradigmas que podem levar a uma nova forma de educar.
As Escolas Gaiolas, onde professores e alunos estão presos a metodologias, conteúdos, metas, notas e pensamentos prontos, que não levam a reflexão e ao pensamento livre.
Rubem Alves compara um pássaro engaiolado ao aluno a quem não se dá a liberdade de pensar por si próprio. Assim como uma ave na gaiola só sai de um lugar para outro quando seu dono a locomove, a criança que cresce repetindo o saber de outros, sem levar em conta seus próprios pensamentos, é altamente manipulável por aqueles que se consideram superiores em conhecimento e poder, monitorando seus passos e suas ideias, se é que as tem.
As Escolas Asas, onde os alunos e professores são livres para pensar,criar, fazer, contruir, interagir, buscar formas de repensar o ensino, sem discriminação ,onde os professores escutam os anseios de seus alunos e proporcionam maneiras para a realização de diferentes sonhos.
Pensar por si mesmo, é comparado pelo autor a uma “águia que só alça voo nos espaços vazios do desconhecido. Pensar é voar sobre o que não se sabe. Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas”.

Comentários

  1. Olá, Gabriele. Ótima síntese a respeito do vídeo. O autor faz um paralelo entre a escola tradicional e a escola que faria a diferença nos dias de hoje. Faria? De que forma? Como tu te situarias nessa questão, tanto como professora e como aluna do pead. Em que momentos há asas e em que momentos há grades?

    ResponderExcluir

Postar um comentário