Para quem
vive a gestão escolar dia a dia ela se traduz como um ato político, pois
implica sempre numa tomada de decisões que envolvem os pais, professores,
funcionários, alunos e toda a comunidade escolar. A função social da escola é melhorar, através
de parcerias, os resultados do ensino, consolidando o compromisso com a
comunidade deixando-a participar, tomar decisões, lutar por um ideal o que com
certeza propiciará na escola a gestão democrática, onde sua construção não pode
ser individual, pelo contrário precisa ser coletiva. Então, me pergunto diariamente
: como ser um gestor democrático de sucesso em tempos de tantas mudanças,
carências, individualismo e falta de parceria com as famílias?
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira – LDBEN –
Lei nº. 9394/96 nos dá um rumo a seguir, mas não esclarece podemos fazer
acontecer estes princípios nas nossas escolas. De nada adianta uma Lei de
Gestão Democrática do Ensino Público que “concede autonomia” pedagógica,
administrativa e financeira às escolas se diretor, professores, alunos e demais
atores do processo desconhecem o significado político da autonomia.
Para a gestão educacional seja democratica é necessário que a sociedade
exerça seus direito à informação e à participação, comprometendo-se, também,
com a solidificação da democracia. A democratização requer da sociedade
verdadeira participação na formulação e avaliação da política educacional e sob
total fiscalização. Para isso, faz-se necessário o envolvimento de grupos
sociais que representem a comunidade nas
instituições como : conselho escolar, círculo de pais e mestres, grêmios
estudantil.
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