A aprovação da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 trouxe algumas
mudanças para a maneira como as crianças são avaliadas. Entre as
diretrizes da Base estão a definição de seis direitos de
aprendizagem :conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se,
e uma nova organização do currículo que coloca a criança como protagonista do
processo educativo.
Antes, eram utilizados como documentos
estruturantes desta etapa o Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil (RCNEI), de 1998, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil (DCNEI), de 2009.
Com a BNCC, professores e
coordenadores terão mais clareza do papel da Educação de acordo com cinco
campos de experiência, que trazem objetivos de aprendizagem e habilidades que
as crianças devem desenvolver dos 0 aos 5 anos.
Para
a avaliação, além da observação, tanto individual quanto coletiva, é
essencial que os docentes tenham registros do que acontece em sala de aula –
sejam eles escritos, fotográficos ou filmagens. Esses documentos servirão de
base para que o coordenador planeje os momentos de formação e para que os
docentes repensem suas práticas coletivamente. A partir da leitura dos
registros e da observação de sala de aula, o coordenador pode auxiliar os
professores com intervenções para garantir que os direitos previstos na Base
sejam materializados no dia a dia.
A
avaliação tem um papel central na escola e não pode ser feita apenas no final
do ano letivo. Tanto os docentes quanto a supervisão precisam realizar
observações e registros ao longo de todo o ano para que, depois, eles sejam
reunidos em um portfólio ou documento síntese. Isso servirá para nortear a
prática de sala de aula e possibilitar um replanejamento das atividades, caso
necessário.
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