RELEITURA DA POSTAGEM: LUDICIDADE
BRINCAR É COISA SÉRIA
Como tema escolhido para o
projeto de estagio, busquei aprofundar mais sobre a ludicidade na educação
infantil. Revisando a literatura
indicada, pude compreender que a ludicidade é a forma da criança aprender e se
desenvolver, de se apropriar da cultura que a cerca de forma prazerosa, para
que desperte o seu interesse, e que por isso atividades lúdicas não deve ser
impostas, se assim for, perde sua principal característica, a liberdade de
escolha, e o propósito de uma atividade baseada em seu interesse. Atualmente,
na Educação Infantil, a ludicidade sofre um dilema, nem sempre é entendida,
muitas vezes vista apenas como uma atividade criativa, com cores, desenvolvida
para a criança passar o tempo. O principio básico de liberdade se perde. O
planejamento que o professor deve seguir diariamente limita esse momento, é,
muitas vezes, cobrado deles as atividades feitas por todas as crianças para que
seja entregue para os pais, então, a criança tem pouca escolha do que deseja ou
não fazer. Pensando assim, a ludicidade não se restringe apenas aos jogos e as
brincadeiras da infância, mas toda atividade livre que proporcione momentos de
prazer acompanhado de aprendizagem, para que ela tenha a oportunidade de
socializar com seus pares, uma vez que, as atividades lúdicas mexem tanto com o
físico quanto com o emocional da criança, movimento e sentimentos caminham
juntos. O ato de brincar, nem sempre, precisa ser em conjunto com outras
crianças. O brincar sozinho, sentar em um canto da sala com um brinquedo, não
demonstra isolamento imposto e sim, a busca de um momento para si, tal qual nós
adultos, em algum momento, precisamos. Outra característica a ser citada dos
jogos e das brincadeiras é o foco no processo e não no resultado. Em ambos os
casos não se busca um resultado final, não sendo o principal objetivo deles, e
sim as vivências e experiências adquiridas ao longo do ato de jogar e brincar,
a apropriação cultural e simbólica, imaginação e criatividade.
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