Jean Piaget
(1896 – 1980)
Pesquisador e
filósofo suíço, formou-se em ciências naturais.
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Lev Semenovich Vygotsky
(1896 – 1934)
Formou-se em
Direito e estudou Literatura e História.
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Henri Wallon
(1879 – 1962)
Pesquisador
e professor francês, graduado em medicina e estudou psicologia e filosofia.
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Avram
Noam Chomsky (1928)
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Burrhus Frederic
Skinner
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A aquisição da linguagem centrada na capacidade cognitiva
busca entender o desenvolvimento natural da criança. Tendo como base e
finalidade a inteligência, que começa a se organizar por meio de uma ação
lógica sobre o biológico, isto é, os atos biológicos são adaptados ao meio
físico.
O desenvolvimento cognitivo e
afetivo se dá em estágios sequenciais. Os estágios são:
Sensório-motor (0-2 anos)
Pré-operatório (2-7 anos)
Operatório concreto (7-11 anos)
Operatório formal (11-15 anos
ou mais)
A aprendizagem está
condicionada ao desenvolvimento cognitivo e afetivo e seus estágios.
Enquanto sujeito de seu
conhecimento, o homem tem acesso direto aos objetos e eventos.
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A
aquisição e o desenvolvimento da linguagem podem então ser vistos como
aquisição de um sistema representativo que se da através de signos que são
construídos culturalmente e capazes de transformar as funções elementares de
origem biológica - processos psicológicos - do sujeito e funções superiores -
de origem sociocultural - a medida em que vai se apropriando de instrumentos
culturais.
O
desenvolvimento da estrutura cognitiva humana é um processo que se dá na
apropriação da experiência histórica e cultural.
Desenvolvimento e aprendizagem
são processos concomitantes, interdependentes e recíprocos.
Enquanto sujeito de seu
conhecimento, o homem não tem acesso direto aos objetos e eventos. Este
acesso é mediado pela linguagem.
outro
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A aprendizagem da linguagem promove um tipo de
funcionamento em que a linguagem se antecipa ao conhecimento e à compreensão.
Para o autor, a linguagem não se reduz a uma simples coleção de etiquetas das
quais a criança extrairia noções que ela já consegue conceber realmente, pois
"através do vocabulário e da sintaxe, ela tem, em potencial, um mundo de
relações, de afinidades ou de oposições, que precedem o momento no qual ela
receberá de sua aplicação a situações ou a objetos determinados,
significações precisas"
O desenvolvimento cognitivo e
afetivo se dá em estágios de maneira descontínua, a partir do potencial
genético, inerente a espécie, e a fatores ambientais e socioculturais.
Os estágios são:
Impulsivo-emocional
Sensório-motor e projetivo
Personalismo
Categorial
Puberdade e adolescência
Desenvolvimento e aprendizagem
são diretamente influenciados por aspectos culturais e orgânicos de cada
indivíduo.
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A linguagem humana
é uma espécie de “órgão mental” que, se for apropriadamente estimulada vai
ser capaz de criar uma gramática, e a partir daí o indivíduo pode começar a
produzir frases com características formais, gramaticais e semânticas. Por
tanto, aprender ou adquirir uma língua é um modo de preencher una estrutura
inata. Chomsky acredita na existência de uma “gramática universal”, isto é
uma série de regras e princípios que são válidas para todas as línguas do
mundo e que estão “escritas” no nosso cérebro quando nascemos.
Diferentemente da
escola empirista, Chomsky recusa a ideia de que o homem nasce como tabula
rasa, isto é. que no momento do seu nascimento, dentro do cérebro não
existe nenhum tipo de conhecimento. Este
investigador concorda que na aquisição da linguagem (principalmente da
primeira língua) existe um período crítico após o qual é cada vez menos
possível adotar um sistema linguístico,
citando o exemplo das “crianças-lobos” crescidas num selvagem e privadas
da possibilidade de aprender uma língua natural. Se mais tarde conseguiram
voltar à civilização e aprender a língua que deveria ser a sua língua
materna, falavam-na com um sotaque, como se fossem estrangeiros. Por tanto,
os genes humanos funcionam de uma forma logo a seguir o nascimento e mais
tarde adquirem outras funções, o que dificulta cada vez mais a aquisição
subconsciente, fácil e intuitiva duma língua.
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A criança nasce dentro de uma determinada sociedade, ouve a
fala e para interagir socialmente é obrigada a aprender a língua. Para
Skinner, a língua das crianças não é uma mera imitação da fala dos adultos e
sublinha a característica da produtividade e criatividade de cada língua. Os
adultos escutam o que a criança diz e reforçam as formas corretas que ela
produz. Desta forma, a linguagem da criança não é simplesmente um modelo de
estímulo e resposta, mas chega a ser um comportamento socialmente aceitável.
Ele está a favor de que as crianças aprendem e não adquirem a língua dos
pais, dado que, segundo ele, se trata de uma forma de comportamento e todos
os comportamentos, na perspectiva behaviorista, são aprendido
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