FILME EXTRAORDINÁRIO
Auggie é um garotinho
extraordinário, de uma maturidade incrível, mas que só quer ser uma criança
como qualquer outra. Por que esse é o maior desejo dele? Porque ele nunca se
sentiu como os outros. Quando nasceu, Auggie foi diagnosticado com uma doença genética,
que deformava seu rosto. Depois de muitas cirurgias, idas e vindas do hospital,
o menino não conseguiu jamais conviver com crianças da sua idade. Mas quando
seus pais decidem que talvez seja hora de ele ir para a escola, Auggie já sabe
que este será seu maior desafio. Em meio a olhares curiosos, piadas cruéis e
amigos verdadeiros, Auggie vai construir um verdadeiro manifesto à gentileza,
em favor da igualdade e do amor ao próximo.
Quando vi o filme Extraordinário,
logo linkei as atividades e aulas que aprendemos e discutimos sobre a
diversidade e o preconceito.
Auggie é um garotinho muito maduro, muito
consciente, e completamente compreensivo, que encara numa boa a sua situação.
Na medida do possível. É claro que é horrível para ele sentir-se estranho e
inteiramente deslocado do ambiente, ver as pessoas olhando-o como se ele fosse
uma aberração e até mesmo comentando isso em voz alta, muitas vezes. E, sim, em
alguns momentos ele chuta o pau da barraca e chora, como qualquer criança
faria, e revolta-se com toda a injustiça que ele nem ao menos pediu, ou teve
chance de escolher. Mas na maioria das vezes, Auggie é irônico consigo mesmo,
faz piada de tudo e é adorável. Passa por situações de discriminação e
preconceito que o deixa muito triste.
Outro ponto que eu adorei na
história foi a solidez e pureza das relações entre Auggie e seus amigos. Aos poucos ele foi "ganhando" amigos e professores. Em
nenhum momento eles se importaram com a aparência do menino, sempre estiveram
ao lado dele, e as melhores partes incluem suas conversas e brincadeiras. Achei
comovente o modo como eles se envolveram e cresceram juntos, no decorrer do ano
que se passou. O desenvolvimento de Auggie como pessoa também foi visível. Inicialmente
ele tem uma certa magoa da sua vida, e ao fim da narrativa vemos um garoto
completamente novo, mudado e resistente. Ele passa a se aceitar e se amar, do
jeito que é, e isso foi lindo de acompanhar.
Um ponto do filme que acho relevante, é quando ser discriminado por um colega , a escola toma suas providencias, chamando os responsáveis do mesmo. os quais não tiraram as razões do filho em discrimar o colega, preferindo a mudança de escola. Cena que vimos muito em nosso contexto escolar. Alunos trazendo para a escola os exemplos dos pais. Nós, educadores devemos "entrar em ação" e ajudar na luta contra a discriminação e em prol da Inclusão Social.
VALE A PENA ASSISTIR!
EMOCIONANTE E COMOVENTE!
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