INCLUSÃO





É muito natural surgirem duvidas, aflições, angustias quando a escola recebe pela primeira vez, uma criança com algum tipo de necessidade especial. O professor, geralmente, sente-se ansioso e temeroso diante de nova situação para a qual não se encontra preparado. Inicialmente, alguns professores pensam ser necessário se especializarem para poderem melhor atender o aluno com deficiência.
Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão. Boa parte dos alunos com deficiência adaptam-se muito bem às escolas quando sentem-se de fato aceitos, compreendidos e conseguem aprender na escola. Essas crianças se sentem felizes por poderem participar da vida, conviver e brincar com outras crianças, aprenderem juntas com as demais. Isso é perfeitamente possível, desde que o professor seja orientado em sua tarefa pedagógica.
Porém, o docente precisa se preparar  para conhecer o tipo de deficiência e a historia de vida do aluno, sua relação com seus familiares e vice-versa. Não podemos exigir que o professor esteja preparado para tudo. Ele precisa buscar maneiras de  trabalhar com outros alunos e com suas famílias, buscando o real contexto inclusivo. Sem dúvida a capacitação, a pesquisa e o aprimoramentos são imprescindíveis a prática pedagógica de um profissional da educação. Contudo, a convivência, a experiência e ajuda de profissionais especializados e da família, o professor verifica que o processo de inclusão não é tão difícil como parecia, é um desafio porque implica em mudanças nas práticas pedagógicas muitas vezes cristalizadas. As situações devem ser cuidadosamente planejadas e as atividades ajustadas e adaptadas para que atendam às necessidades específicas desses alunos.
Também te há necessidade do envolvimento dos gestores, da iniciativa pública e privada, de políticas públicas, de investimento na formação dos envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos professores, mas a todos, sem exceção.

Para  concretização dos  princípios inclusivos, torna-se fundamental a elaboração, por toda comunidade escolar, de um projeto político pedagógico de inclusão contando com a participação efetiva dos pais, profissionais ou instituições especializadas que realizam o atendimento complementar, tendo em vista a avaliação das necessidades educacionais específicas desses educandos para as adaptações e complementações curriculares que se fizerem necessárias.

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