PEDAGOGIA DA AUTONOMIA


Autonomia, avaliação e a construção do PPP

O QUE É AUTONOMIA NA PERSPECTIVA DE  PAULO FREIRE?

“(...) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a produção ou a sua construção” (FREIRE, 1997, p. 25).

Através do texto PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DOCENTE, pude compreender que Paulo Freire defendia uma pedagogia que possibilita ao sujeito ter autonomia. Autonomia, enquanto confiança em si, como sujeito da história , responsável por suas decisões, torna-se uma categoria conceitual fundamental no processo educativo progressista, que tem a liberdade como utopia, a  emancipação da sua capacidade intelectual e das suas ação .
Educar para constituir subjetividades autônomas, que oportunize ao educando aprender a pensar e decifrar as relações de poder inerentes ao processo social , cultural e político.
É importante desenvolvermos nos alunos tanto a autonomia moral, que refere-se a capacidade de discernimento entre bem e mal, certo e errado, quanto a autonomia intelectual, que desenvolve a capacidade do indivíduo de ter sua própria maneira de pensar, que não necessariamente será igual ao que ensinam a ele.
A autonomia se dá quando a criança é capaz de interagir, estabelecer relações cooperativas, falar, expressar e sair do seu egocentrismo, desenvolvendo sua capacidade de estabelecer relações e chegar a conclusões a partir de seus conhecimentos prévios e das relações feitas a partir das novas informações e interações. A relação que o adulto estabelece com as crianças podem ajudá-las a se tornarem moralmente e intelectualmente mais ativas e autônomas. Por isso, a relação estabelecida entre professor e educando deve ser de respeito mútuo. E o respeito mútuo só ocorre quando não existe uma relação de poder que gera a necessidade de uns obedecerem a outro que detém a autonomia sobre os subordinados.
Diante dos desafios do dia a dia na Escola e em sala de aula, nem sempre é fácil ou possível manter uma atitude crítica. Porém, quando temos essa clareza em relação a que tipos de pessoas queremos formar e que tipo de sociedade almejamos construir, ter uma postura mais crítica e trabalhar pela educação autônoma torna-se menos difícil.

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